
Era uma noite igual a tantas outras. Interessante, mas nem demais ou de menos. Simplesmente jogávamos conversa fora.
De repente surge o assunto: viram que absurdo o pobre aposentado que perdeu a mão no estádio, por causa de uma bomba? Revolta geral. E, simultaneamente, surgiu a dúvida. Mas como a bomba entrou? A polícia disse que revistou todo mundo.
Começou a primeira rodada de levantamento de hipóteses. Acaso a atleta brasileira do arremesso de disco estaria treinando do lado de fora do estádio e arremessara a bomba por engano? Risada geral. Pouco provável.
Então veio a resposta: entrou na cueca do sujeito. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH??????? na cueca? E NINGUÉM percebeu? Gargalhadas. Seria o sujeito em questão superdotado? Ou, que me desculpem os boiolas.. um boiola assumido?
Nessa altura, o que fora uma conversa normal já se transformara em um circo, cada um rindo mais do que o outro. Veio então a cereja do bolo: sabe a tal bomba? Então... só iria explodir no final do jogo, caso o time do sujeito perdesse. Mas ele se perdeu no meio do jogo e.. Pum!! Pobre aposentado!! Atingido por um pum bombado.
Em meio aos estômagos que doíam e as lágrimas que caiam em meio a “histeria gargalhante”, alguém arrematou: -Isso merece uma crônica. Que tal : Da importância do Pum na comicidade brasileira?
Mais meia hora de risos e uma pálida tentativa de crônica depois, encontra-se o pum devidamente registrado, bem como os deliciosos, intensos e bobos momentos de alegria e felicidade que surgiram de coisa nenhuma mas que marcaram como só as pequenas grandes coisas conseguem fazer.